Olá, queridas e queridos leitores da Trasgo! Depois de um hiato, estamos de volta com contos incríveis. Este tempo todo em que não conseguimos publicar, eu só pensava em como vocês precisavam ler os contos que selecionamos aqui.
Mas o que houve? Já expliquei no site da revista, mas deixe-me resumir: eu estava decidindo se a revista continuaria existindo ou não, enquanto tentava sobreviver à rotina do trabalho freelancer com um bebê pequeno em casa.
Coincidentemente, Lucas e Enrico também passaram por períodos atribulados na vida no começo deste ano, o que atropelou tudo.
Depois de pensar bastante, lá para outubro eu havia decidido encerrar a Trasgo no fim do ano, após a edição 16. Só que a esposa não me deixou desistir e me lembrou de todas as coisas boas que a revista me traz. Então a Trasgo continua. Agradeçam a ela.
Ela está certa. A Trasgo é um projeto maior que eu, e espero que um dia se torne um ganha pão de verdade. Para isso estamos fazendo algumas mudanças no sistema de pagamento das autoras (que continuarão recebendo pelos contos publicados, mas não mais em porcentagem), além de mudanças no Padrim para que possamos nos dedicar mais à revista e menos a trabalhar em recompensas para os apoiadores.
A partir de agora, cada centavo a mais que a Trasgo arrecadar, é mais tempo que eu vou poder me dedicar a ela. Estou contando isso aqui para ser transparente com vocês, que apoiam a revista e que verdadeiramente fazem ela acontecer.
Então, primeiramente muito obrigado por cada leitura, cada download, cada compartilhamento e mais ainda por cada mensagem de apoio. Elas fizeram diferença crucial para continuarmos aqui.
Sem mais delongas, vamos ao conteúdo desta edição. A linda capa desta edição é ilustrada por Daielyn Cris Bertelli, aproveitem para conferir a galeria da artista.
Abrimos com "Felicitas Ex Machina", de Alexandra Cardoso, um conto de um futuro não tão distante sobre IAs, controle e liberdade, com um final de arrepiar. Depois viajamos ao fim do mundo e de volta com "O Último Dia", de Rodolfo Salles.
Em "M.I.A.", de Victor Gerhardt, visitamos uma inteligência artificial onipresente que deixa de se comunicar conosco, isolando-se em seu núcleo. E André Caniato nos apresenta "A Folia dos Mortos", um belo conto sobre os mortos, a vida e o fim da estrada.
"Gritos", de Érica Bombardi, é um conto rápido, visceral e sublime. Encerramos com "Esperando Simone", um conto de ficção científica futurista de Rodrigo Assis Mesquita que me deixou com lágrimas nos olhos quando fazia a seleção de material.
Embora atrasado, é com muita felicidade que posso dizer agora: tenha uma ótima leitura!
Rodrigo van Kampen e equipe da Trasgo
Recadinhos
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Créditos da edição:
Organização: Rodrigo van Kampen
Co-organização: Enrico Tuosto e Lucas Ferraz
Ilustração: Daielyn Cris Bertelli
Contos: Alexandra Cardoso, André Caniato, Erica Bombardi, Rodolfo Salles, Rodrigo Assis Mesquita, Victor Gerhardt