Entrevista: Lucas Rezende de Paula

foto_lucas_Formado como técnico em eletrônica, trabalha na academia do pai e vai na contramão de tudo o que fez até agora se esforçando como escritor. Amante de filmes, jogos e livros, deseja um dia poder viver da escrita. Passa o tempo livre escrevendo e jogando Dota e tem uma alimentação saudável a base de bacon e refrigerante. Tem o apoio incondicional da família e da namorada na jornada pelo caminho tortuoso para encontrar a força e publicar um best-seller.

“Deuses de Metal” tem robôs samurais gigantes, termos em japonês e movimentos exagerados, numa temática muito voltada ao anime. Quais foram as inspirações para escrever Deuses de Metal?

Eu cresci assistindo muitos animes e lendo mangás, isso teve sim influência na hora de escrever o conto. Mas minhas maiores inspirações na hora de escrever “Deuses de Metal” foram os filmes “Gladiador” e “O Último Samurai”. Gosto muito de jogos de luta também, isso me ajudou na hora de compor e descrever as cenas de batalha.

O final dá a entender uma continuidade, uma ambiguidade. Ao mesmo tempo em que Hirotaro conquistou o que desejava, ele não escapou do ciclo de lutas. Por que essa escolha?

Sou fã de histórias em que os personagens são verdadeiramente humanos. Não são totalmente bons nem totalmente ruins. Hirotaro não é exceção, ele conseguiu conquistar o que sempre desejou, mas não sabe fazer outra coisa. Na condição de um simples mortal, foi acometido pela vaidade ao tornar-se uma lenda.

Como foi escrever o conto? Qual é o seu processo criativo?

Foi muito prazeroso escrever sobre algo que eu gosto tanto, principalmente na hora de descrever os combates. Imagino cada cena, cada movimento ao simular a luta em minha cabeça e descrevo tudo isso.

Geralmente faço um “brainstorm” em um pedaço de papel qualquer, vou escrevendo coisas aleatórias que gostaria de inserir na história juntamente com a ideia principal do enredo.

Inicialmente eu queria escrever uma história sobre samurais, mas já existem tantas que decidi virar de ponta cabeça e dar uma incrementada nos meus samurais para tornar meu conto único. Além de abordar um problema social e estimular a reflexão do leitor.

Quais são seus autores favoritos e referências?

Sou amante de universos fantásticos, não poderia deixar de citar Tolkien e Martin, mas meu autor favorito é Eduardo Spohr. Tenho o próprio Spohr como referência. Contudo no quesito contos, apesar da divergência de gênero, gosto muito do estilo do Edgar Alan Poe.

O que mais tem escrito, ou para publicar, que você pode contar para a gente?

Estou fazendo correções finais no meu conto sobre piratas que em breve pretendo publicá-lo. Mas meu xodó é o meu próprio universo fantástico que ainda estou escrevendo em uma série de quatro contos e pretendo transformá-los em um livro.

Para quem gostou do seu conto, qual o caminho para conhecer melhor seu trabalho?

Sou novo nesse meio que aprendi a gostar tanto, faz pouco mais de um ano que comecei a escrever. Estou com um blog onde pretendo divulgar contos que já tenho escritos e alguns que estou terminando, quem quiser acompanhar é só acessar contosdodaileon.blogspot.com.br/

Quem quiser falar diretamente comigo pode mandar um e-mail para lucasrezendedpaula@gmail.com

Foi ótimo trabalhar com o pessoal da revista, foi uma experiência didática e proveitosa. Espero estar por aqui mais vezes. Um forte abraço a todos.

Author: rodrigovk

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