Autor: Marina Paiva
Marina Paiva Ribeiro começou a escrever quando tinha seis anos e um desejo: entender qual história profunda movia o cachorro magrelo que morava na viela perto de casa, com a carinha triste e as orelhinhas caídas, cego de um olho e sem metade do rabo. Daí, foi ladeira abaixo: ganhou o concurso literário da escola com esse texto, e então ganhou mais seis concursos literários, o que lhe muniu de um ego terrível e acendeu de vez o pensamento:talvez dê pra fazer isso pra sempre. Agora, com vinte anos, nem sempre escreve mais pelo cachorro magrelo da viela, mas sim porque quer entender o que fazer com esse mundo doido que recebeu. Faz curso de design e pintura digital para entender como usar o computador pra contar histórias e faz outros cursos para tentar entender como contar histórias sem precisar de nada além de um cachorro magrelo da viela. Terá uma ficção-relâmpago publicada na temporada de 2019 da newsletter Faísca, onde continuará tentando entender qual é a dos relacionamentos entre as mulheres e as criaturas mágicas incompreensíveis. Nasceu e se criou em São Paulo capital, ilustra à grafite e pinta com aquarela e guache nas horas vagas. Está no processo de escrever um romance; Navega pela ficção-científica e pela fantasia, mas gosta mesmo é de fazer à la Star Trek e misturar realidade com coisa maluca, usando elementos do fantástico para falar de coisa séria. É fã de musicais (brasileiros e gringos) e nos momentos de tranquilidade sonha em ter um trabalho adaptado para a Broadway pelo Lin-Manuel Miranda. No fim do dia, enquanto dá comida para os gatos, fica imaginando, por vezes, que fim teve o cachorro da viela. Seu desejo, hoje, é contar histórias sobre mulheres malucas e jovens LGBT+ em que eles possam derrotar monstros, entender o universo, se apaixonar e se desencontrar e, especialmente, continuar vivos no final. Espera conseguir. Você pode encontrá-la em: twitter.com/fala_marina